Essa noite (03 p/ 04/12/2016), como de costume, não tive uma projeção ao deitar, mas sim de manhã. Acordei por volta das 7 da manhã, fui ao banheiro e ao retornar para a cama, fechei os olhos e já recobrei a consciência em uma rua no Brasil, na cidade de Baependi-MG, onde morei durante toda minha infância e adolescência. Eu estava nessa rua e não tinha ninguém, apenas eu e um ser. Era de madrugada e parecia que eu estava passando por essa rua e este ser apareceu na minha frente. Ele não estava muito perto, mais ou menos uns 6 metros de distância de mim. Percebia claramente que não tinha boas energias e que não se tratava de uma entidade amigável. Era como uma bola negra, com uma feição no meio que assemelhava-se a um demônio. Flutuava há uma altura de uns 2 metros do chão. Eu percebia que aquele ser estava na minha frente atrapalhando a minha passagem. Foi quando me vi, com um objeto na mão direita, apontei esse objeto para aquele ser e dali saiu um feixe de luz amarela muito forte e bem largo que atingiu aquela entidade por inteiro. Num piscar de olhos eu já estava do outro lado daquele ser, consegui passar por ele logo após jogá-lo o jato de luz e prontamente fiquei de frente para ele novamente, sem nunca dar as costas ao mal. Foi quando percebi que este ficou agitado, flutuava em movimentos aleatórios, da esquerda para direita, de cima para baixo e assim por diante. Novamente lhe apontei o objeto e joguei-lhe mais jatos de luz, fiquei por um período de alguns segundos com o jato incessante de luz naquele ser, até que ele sumiu. Eu parei com os jatos de luz e me vi falando alto e em tom forte, que o bem sempre vence o mal. Expressei essa fala com uma força enorme dentro de mim, que pude sentir-me por inteira me movimentando para outro lugar, mas sem sair do lugar. Quando terminei a fala e essa sensação forte de uma energia inexplicável, vi-me em outro lugar, olhei ao redor e vi que estava numa rua totalmente diferente, em uma área que eu não conhecia. Tinha casas normais e vi que perto tinha um cemitério, tratei-me de sair logo dali, pois pensei que estando projetada, poderia ser alvo de algum espírito que pudesse estar por por perto se aproveitando das energias de ectoplasmas daquela região.
Flutuei, voei bem alto e me vi passando por entre os prédios, percebia que já estava em outra cidade, pois a inicial não possui muitos prédios. Ao passar por entre um dos edifícios, vi três crianças numa janela e observei que elas me viram passando. Resolvi voltar e parar em frente a janela para comunicar-me com elas. Foi bem interessante aquela experiência, parecia uma cozinha, onde estavam as crianças e a que talvez fosse a mãe. As crianças estavam mais próximas da janela do que a mãe. Quando parei em frente aquela grande janela de vidro, que parecia mais ser uma porta, pois era maior do que uma janela comum, as crianças me viram e eu sorri para elas. Elas sorriram de volta, então acenei elas acenaram de volta e fui embora. Consegui perceber ao sair que a mãe perguntou às crianças com quem elas estavam conversando, mas foi só o que escutei, pois já estava distanciando-me do lugar.
Não me recordo como depois disso, entrei num quarto de um dos prédios, onde havia um bebê deitado num berço. Era madrugada, mas esse bebê estava acordado, parecia ser uma criança bem pequena, de meses. Era uma menina, negra, ela estava de macacão rosa e conversava comigo em espírito como um adulto. Eu percebi que ela estava doente e disse-lhe que logo estaria bem, respondeu-me ela que não, que estava com uma infecção na perna e que não iria melhorar. Perguntei-lhe se sua encarnação seria breve, ela respondeu-me que sim. Nessa hora, ela segurou na minha mão e por se tratar de uma “criança”, fiquei toda emocionada. Fiquei ali por poucos segundos e percebi que ela escondeu o rosto debaixo do cobertor que a cobria, notei um riso irônico vindo dela. Soltei-lhe a mão e senti uma energia ruim atrás de mim, em seguida no quarto todo. Olhei para trás e não vi nada. Resolvi então sair dali, andei em direção a parede, atravessando-a, mas percebi que do lado de fora, tinha uma espécie de rede, da qual tive dificuldade em ultrapassar, parecia que aquilo tinha o objetivo de me prender ali. Depois de um determinado esforço, já do lado de fora flutuando, consegui transpor aquele obstáculo e me vi livre daquele lugar.
Quando do lado de fora, flutuando, desci em uma rua da qual vi uma construção que me era familiar. Andei mais adiante e vi outro prédio também familiar e percebi que estava em Juiz de Fora-MG, cidade onde morei muitos anos. Ao notar-me ali, cogitei visitar alguém, mas na hora não pensei logo em ninguém então fui andando pelas ruas até decidir quem tentaria encontrar.
Vi-me logo após, em uma das ruas mais movimentadas nas madrugadas de Juiz de Fora, cheia de barzinhos que ficam abertos noite a fora. Como não podia ser diferente numa noite de sexta-feira, as ruas estavam lotadas, pessoas bebendo, se “divertindo” como de costume num início de final de semana. Notava que ali já não conseguia mais flutuar, mas conseguia dar grandes saltos, então resolvi ir pulando por entre os telhados das casas e prédios, para evitar o chão e dessa forma evitar contato com algum espírito sofredor que pudesse estar por ali, haja visto que aquela região é cheia de bebidas e demais tentações das quais muitos espíritos ainda sofrem com os vícios por estes entorpecentes. Lembro que além de pensar em seguir pelo alto, também me preocupei de manter minha “luz” mais serena, mais baixa, novamente para evitar chamar atenção dos demais.
*É sabido entre os estudiosos de projeção astral que um espírito projetado e lúcido, fica com sua aura mais brilhante. São apenas fatores físicos de um encarnado projeto de forma lúcida, que nada dizem sobre o caráter de cada um.
Pouco tempo, de saltos em saltos, cheguei a uma esquina, deparando-me com o último telhado. Dali não conseguiria continuar a não ser que fosse pelo chão. Notei naquele momento que algumas casas eram um pouco diferente, com aspecto mais antigo do que atualmente.
Decidi então descer e ir pelo chão. Novamente, sem identificar como entrei, vi-me dentro de um lugar, parecia um bar, tinha um número razoável de pessoas, mas não estava muito cheio. Dava para andar sem ficar encostando nas pessoas. Nessa hora, andando naquele lugar relativamente cheio, veio-me um desespero de que houvesse por ali entidades sofredoras que pudessem querer me vampirizar. Apavorei um pouco e pensei, melhor voltar para o corpo. Repeti mentalmente duas vezes e em tom muito alto:
-Voltar para o corpo! Voltar para o corpo!
Assim que realizei esta ação, recebi uma onda de pensamentos de alguém me dizendo:
-Não faça dessa forma.
Essa experiência foi fantástica, pois acredito ser como o radar dos morcegos ou dos golfinhos, pois eu ouvi, realmente como se fossem ondas que chegavam até mim, e da mesma forma como percebi essas ondas, também percebi de onde estavam vindo. Olhe na direção de sua origem e vi ao fundo um rapaz, ele me olhou e completou:
“-Faça assim.” O rapaz levantou os braços, fez como se estivesse chamando alguém, acenando e chamando em “voz alta”: –fulano, fulano.–
Não sei explicar, mas entendi que era para eu simular que estava chamando alguém e ao mesmo tempo pensar em voltar para o corpo.
Assim o fiz, em milésimos de segundos, olhei para uma região qualquer e fiz idêntico, levantei meu braço direito, acenando com a mão e falei, Maria, Maria!
Já me vi abrindo os olhos no corpo físico, não me recordo nem de ter pensado firmemente no corpo, apenas dissipei o desespero, simulei uma ação qualquer para disfarçar meus pensamentos e voltei para o corpo.
Outra situação que não sei explicar, mas que foi muito clara, é que quando esse rapaz me disse para não fazer daquela forma, entendi que daquele jeito eu estava chamando muita atenção com meus pensamentos e que dessa maneira muitos dos que estavam por ali poderiam “ouvir-me”, perceber-me.
Já acordada e rememorando toda aquela experiência, fiquei um pouco chateada e pensando qual seria o motivo daqueles acontecimentos, uma vez que nunca foi minha intenção procurar projeção astral para ficar vagando por aí sem rumo.
Como era final de semana e ainda cedo, voltei a dormir e dessa vez tive um sonho. Não sei dizer claramente o que sonhei, pois lembrei-me logo ao acordar, mas minutos depois a única frase que ficou na minha cabeça foi: “-Entendeu agora que você está aprendendo a se defender?” Deste sonho a única coisa que me recordo é que alguém (senti como sendo uma presença masculina), mostrou-me algo, uma imagem, parecia um desenho, uma animação. Após mostrar-me essa imagem, essa pessoa me disse a frase, –Entendeu agora que você está aprendendo a se defender?– e acordei novamente assim que a frase foi dita. Acordei com a lembrança do que tinha visto na animação, mas como um sopro, em milésimos de segundos a esqueci. Ficando apenas a frase e a certeza de que quando nossas intenções, pensamentos, sentimentos e atitudes refletem para o bem, tudo o que passamos é aprendizado e nada nos é perdido. Até as experiências que a princípio parecem não fazer sentido, no final nos trazem grandes ensinamentos.
Continuemos sempre cuidando da nossa lucidez, da nossa atenção. Não baixar a guarda em lugares que esta ação não seja propícia e muito menos dar as costas para o mal.
Continuemos sempre cuidando do nosso equilíbrio, da nossa paz interior, dos nossos pensamentos, sentimentos e ações.
Muita paz para todos nós, muita luz para o mundo! ✨
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Imagens utilizadas: pexels.com
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